French House is back! (Part 5): interview with White Girl Lust (Português/English)

Clay and Eric (White Girl Lust)

As I promised, here's the interview with White Girl Lust. They are from San Francisco and responsible for Solid Bump Records, a new label for which I have a lot of respect and admiration. Thank you guys for the time and attention!


1) Boogie Central: Solid Bump releases have lots of filters and disco loops, and there are other artists nowadays, such as Sound Stream and Pitto, whose music also has this characteristic. Do you agree that it might be a sign that the French touch is coming back?

Eric: We definitely see it coming back in a big way. We've seen straight up classic disco blowing up in a huge way over the past 2 years and as interest in this peaks I feel it is inevitable that it will cause interest in disco house. Two artist we work with are very dedicated to this sound – Laberge and Mykill - both of which will have EPs out in early summer. When I DJ their tracks out, younger kids who missed a lot of the first wave of this sound are always are really responsive.

Solid Bump is a funky label. This is a funky sound so we are all about pushing it. That being said - as long as its funky - we are not married to just disco house. To us a good tune is not just having a disco sample filtered. To us it has to have a groove and that could be all synths, pots and pans, whatever. The new White Girl Lust EP (dropping in mid-June) explores the groove with both disco funk samples as well as sample free funky electro/techno.


2) BC: How was your relationship with the French touch back in the 90s/early 00s?

E: During that period we were only listeners. Eric (WGL) was a professional drum 'n bass DJ/ producer and played the rave circuit when the sound broke big so he was exposed to the progressions every week by other DJs who were pushing it. Being that this was America though, the Chicago DJs were really the people that were playing tracks that worked disco and funk influences. People like Derrick Carter and Roy Davis Jr. To be honest, DJs like San Francisco's Wicked Crew were probably the biggest influence on our house taste. I first heard Garth when I was 16 and went mad for it. He would play a mish mash of genres from old disco to (at that time) current house and get deep with it. So I guess really our main influences are not as tailored as they may seem!

The French disco house thing also inspired a lot of great drum 'n bass tracks that Eric played often. Artist like J Majik, High Contrast, and the Hospital label all made tracks that clearly were influenced by the French.

Here is a mix from last spring that they did for Discobelle. As Eric says, "it starts a bit more 'feel good in the summer' then goes clubby." Enjoy it!

http://www.discobelle.net/2008/04/04/mixin-it-up-white-girl-lust

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Como prometido, aqui está a entrevista com o White Girl Lust. Eles residem em São Francisco e são responsáveis pelo Solid Bump Records, um novo selo pelo qual tenho muito respeito e admiração. Obrigado pelo tempo e atenção dedicados, rapazes!


1) Boogie Central: Os lançamentos do Solid Bump têm muitos filtros e loops disco, e existem outros artistas atualmente, como Sound Stream e Pitto, cuja música também tem essa característica. Vocês concordam que pode ser um sinal de que o French touch está voltando?

Eric: Nós definitivamente vemos isso voltar de uma maneira forte. Temos visto a disco clássica estourando de verdade nos últimos dois anos, e como o interesse nesse som cresce, sentimos que é inevitável que isso cause interesse na disco house. Dois artistas com os quais trabalhamos se dedicam bastante a esse som - Laberge e Mykill -, ambos com EPs a serem lançados no próximo verão [americano]. Quando eu discoteco, a garotada que perdeu a primeira onda desse som sempre responde muito bem.

O Solid Bump é um selo funky. É um som funky, e nosso objetivo é fomenta-lo. Dito isso - contanto que seja funky - não somos casados apenas com a disco house. Para nós, uma boa faixa não precisa necessariamente ter um sample disco. Para nós precisa ter groove e podem ser apenas synths, pots e pans [técnica de produção que consiste em alternar sons nos canais], qualquer coisa. O novo EP do White Girl Lust (que será lançado no meio de junho) explora o groove tanto em samples disco-funk quanto funky electro/techno sem samples.

2) BC: Como era a ligação de vocês com o French touch no fim dos anos 90/início dos 00?

E: Nesse período nós éramos apenas ouvintes. Eric (WGL) era produtor e DJ de drum 'n bass e tocava no circuito raver quando essa sonoridade estourou, então teve contato com a progressão dele toda semana com outros DJs que tocavam esse som. No entanto, levando em consideração que estamos nos EUA, os DJs de Chicago eram os que realmente tocavam faixavas que trabalhavam as influências disco e funk. Pessoas como Derrick Carter e Roy Davis Jr. Para ser honesto, DJs como Wicked Crew (São Francisco) eram provavelmente a maior influência no nosso lado house. Eu (Eric) ouvi Garth quando tinha 16 anos e fiquei louco. Ele tocava uma mistura louca de gêneros de disco antiga ao house da época e ia fundo nisso. Então realmente acredito que nossas principais influências não são tão costuradas quanto parecem!

O lance da disco house francesa também inspirou várias ótimas faixas de drum 'n bass que Eric costumava tocar. Artistas como J Majik, High Contrast e o selo Hospital fizeram faixas claramente influenciadas pelos franceses.

Ouça o set que o WGL fez ano passado para o Discobelle. Como Eric diz, "começa meio 'sinta-se bem no verão' e depois fica clubby". Divirta-se!

http://www.discobelle.net/2008/04/04/mixin-it-up-white-girl-lust/